Ciência Moderna pode explicar o Tempo de Vida dos Primeiros Habitantes da Terra



Na Bíblia foi descrito que os primeiros habitantes da terra viviam quase mil anos, como exemplo Adão o primeiro homem viveu 930 anos. Teriam os patriarcas telômeros maiores que o nosso e com o passar do tempo por causa do pecado Deus os encurtou? 

Isto pode ser uma explicação, pois após o Diluvio a idade de vida do homem caiu de 969 anos para 120. “Então disse o Senhor : Não contenderá mais o meu Espírito para sempre com o homem,porque ele também é carne;porém os seus dias serão cento e vinte anos.”(Gen 6:3). E depois teve outra queda no tempo de vida como descrito: Sl 90:10 – “A duração da nossa vida é de setenta anos, e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, o melhor deles é canseira e enfado, pois passa rapidamente, e nós voamos”.

Hoje em dia mesmo com o avanço da medicina a expectativa de vida mesmo em países desenvolvidos não passa de noventa anos e mesmo assim quem chega a esta idade fica bem debilitado. 

No estudo descrito abaixo há uma explicação que pode dar uma base para vida longa dos primeiros habitantes da terra.

De acordo com a engenharia genética a razão de envelhecermos é que as células do nosso corpo ao reproduzir diminui o tamanho dos telômeros.

Os telômeros são estruturas de proteção - uma espécie de "tampa" - existentes nas extremidades dos cromossomos. Eles são essenciais para a estabilidade do nosso material genético e para manter o "estado jovem" das nossas células e, por decorrência, do nosso corpo.

No entanto, os telômeros ficam mais curtos à medida que envelhecemos - conforme as células vão se dividindo, elas vão perdendo as pontas dos telômeros e, quando eles chegam a um comprimento crítico, as células entram em estado de senescência ou morrem. Esta é uma das causas moleculares do envelhecimento celular e do surgimento de doenças relacionadas com o envelhecimento.

Por isso os cientistas têm pesquisado formas de evitar a redução do tamanho dos telômeros.

Células antienvelhecimento


No Centro Nacional de Pesquisas do Câncer (Espanha) a equipe da professora Maria Blasco, criou telômeros maiores, deste modo leva mais tempo para diminuir.

Os telômeros extra-longos exerceram um papel protetor contra o envelhecimento e doenças relacionadas ao envelhecimento, prolongando significativamente a vida das células onde eles foram induzidos.

As células com telômeros extra-longos parecem ser perfeitamente funcionais. Quando os tecidos foram analisados em vários momentos (0, 1, 6 e 12 meses de vida) as células mantiveram a escala de comprimento adicional - elas encurtaram ao longo do tempo, mas a um ritmo normal.

Como vantagem, as células alteradas acumularam menos danos no DNA e apresentaram uma maior capacidade de reparar qualquer dano. Além disso, os animais apresentaram uma incidência tumoral menor do que os camundongos normais.

Segundo a pesquisadora, a próxima etapa do trabalho será "gerar uma nova espécie de camundongos na qual os telômeros de todas as células sejam duas vezes maiores do que os telômeros dos camundongos normais".

"Então, seremos capazes de trabalhar com algumas das questões importantes que continuam sem resposta: será que uma espécie de camundongo com telômeros que têm o dobro de comprimento vai viver mais tempo?" pergunta a professora Maria Blasco.

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